No entanto, dei aquela bela diminuída na quantidade de livros. Agora, ao invés de 12 vão ser 6 livros para 2018. Vamos rezar para o flop parar kkkk. Então, vamos lá para os livros.
1. A Guerra Não Tem Rosto De Mulher - Svetlana Alexievich
SINOPSE: A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente. É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Alexiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.
NÚMERO DE PÁGINAS: 392
2. Meio Sol Amarelo - Chimamanda Ngozi Adichie
SINOPSE: Filha de uma família rica e importante da Nigéria, Olanna rejeita participar do jogo do poder que seu pai lhe reservara em Lagos. Parte, então, para Nsukka, a fim de lecionar na universidade local e viver perto do amante, o revolucionário nacionalista Odenigbo. Sua irmã Kainene de certo modo encampa seu destino. Com seu jeito altivo e pragmático, ela circula pela alta roda flertando com militares e fechando contratos milionários. Gêmeas não idênticas, elas representam os dois lados de uma nação dividida, mas presa a indissolúveis laços germanos — condição que explode na sangrenta guerra que se segue à tentativa de secessão e criação do estado independente de Biafra.
NÚMERO DE PÁGINAS: 504
3. Pedro, o Grande - Sua vida e seu mundo - Robert K. Massie
SINOPSE: Sobre o pano de fundo da Europa e da Rússia nos séculos XVII e XVIII, desenrola-se a magnífica história de Pedro, o Grande. Coroado aos dez anos de idade, ele foi um czar bárbaro, volátil e feudal, com um pendor para a tortura; um reformador progressista e iluminista do governo e da ciência; e um estadista de visão e relevância colossais. Pedro, o Grande, encarnava as maiores forças e fraquezas da Rússia, enquanto ao mesmo tempo foi figura de proa do desenvolvimento de seu país.
NÚMERO DE PÁGINAS: 1084
4. Nada a invejar - Vidas comuns na Coreia do Norte - Barbara Demick
SINOPSE: Correspondente do jornal Los Angeles Times em Seul, capital da Coreia do Sul, entre 2001 e 2006, a jornalista americana Barbara Demick fez uma exaustiva pesquisa de documentos, fotos e vídeos e entrevistou dissidentes e refugiados norte-coreanos que haviam fugido para a Coreia do Sul ou para a China. Pontuadas por informações gerais sobre a economia e a cultura do país, as histórias de Nada a invejar — título irônico extraído de um hino ufanista norte-coreano — se entrelaçam para formar um painel bastante vívido do cotidiano na Coreia dos ditadores Kim Il-sung (1912-94) e Kim Jong-il (1942-2011), pai e filho que reinaram absolutos por mais de seis décadas e ainda perpetuam seu legado autoritário na figura do herdeiro Kim Jong-un.
Uma das virtudes do livro é mostrar como o culto à personalidade dos tiranos foi forjado numa mistura peculiar de marxismo-leninismo mal digerido com as tradições religiosas e populares locais. O controle absoluto da vida pessoal, que faz de cada vizinho (ou mesmo um familiar) potencial espião e delator, perpassa os relatos de todos os personagens entrevistados, assim como as dificuldades materiais e a fome — sobretudo depois da crise de escassez dos anos 1990 —, as marcas da guerra entre as Coreias e as parcas perspectivas de progresso educacional ou profissional.
Uma realidade sufocante que não exclui, porém, o humor, os gestos de altruísmo e solidariedade ou os sonhos de liberdade. Com uma escrita ágil e envolvente, que atesta o ótimo domínio das técnicas narrativas literárias, a autora conduz os leitores pela experiência fascinante de espiar a vida de uma das sociedades mais isoladas e reprimidas do planeta.
NÚMERO DE PÁGINAS: 416
5. A cor púrpura - Alice Walker
SINOPSE: Vencedor do Prêmio Pulitzer em 1983 e inspiração para a obra-prima cinematográfica homônima dirigida por Steven Spielberg, o romance A cor púrpura retrata a dura vida de Celie, uma mulher negra no sul dos Estados Unidos da primeira metade do século XX. Pobre e praticamente analfabeta, Celie foi abusada, física e psicologicamente, desde a infância pelo padrasto e depois pelo marido. Um universo delicado, no entanto, é construído a partir das cartas que Celie escreve e das experiências de amizade e amor, sobretudo com a inesquecível Shug Avery. Apesar da dramaticidade de seu enredo, A cor púrpura se mostra muito atual e nos faz refletir sobre as relações de amor, ódio e poder, em uma sociedade ainda marcada pelas desigualdades de gêneros, etnias e classes sociais.
NÚMERO DE PÁGINAS: 336
6. As meninas - Lygia Fagundes Telles
SINOPSE: Não foram muitos os escritores que, no auge da ditadura militar no Brasil, abordaram em seus textos temas como a repressão e a tortura e escreveram obras de contestação como As meninas, de Lygia Fagundes Telles. Livro árduo, dolorido e lindo, As meninas relata os conflitos no relacionamento de três jovens que têm entre si um ponto em comum, a solidão, e como pano de fundo os governos militares. Três universitárias compartilham com algumas freiras um pensionato em São Paulo. Ana Clara gosta de um traficante e vive drogada. Lia briga contra o regime, Lorena, filhinha de papai, ajuda as outras duas com dinheiro. Lia se envolve com Miguel, que é preso e trocado por um diplomata. Sem ligar para a política ou as drogas, Lorena se apaixona por um médico casado e pai de cinco filhos. Um enorme espaço separa o universo das pensionistas e seus dramas das religiosas, que se apavoram com a liberdade das três moças. Cada uma das personagens é um poço de conflitos e monólogos interiores que vêm à tona através das confidências íntimas de cada uma e que se ligam à miséria política e cultural da época. O texto de Lygia Fagundes Telles não cai na vulgaridade, não se banaliza apesar do tema. A linguagem é coloquial e expressiva e os diálogos abandonam as conveniências formais. As meninas de Lygia são, afinal, as jovens do nosso tempo, saídas da adolescência e ingressando na plenitude da mocidade. Nada mais atual. Apontada pela crítica como um sucesso absoluto, As meninas é uma obra que resultou do esforço de três anos de trabalho dessa autora perseverante, que valoriza a palavra e mostra, através de seus textos, a luta de todos nós em defesa da liberdade.
NÚMERO DE PÁGINAS: 304
NÚMERO DE PÁGINAS: 416
5. A cor púrpura - Alice Walker
SINOPSE: Vencedor do Prêmio Pulitzer em 1983 e inspiração para a obra-prima cinematográfica homônima dirigida por Steven Spielberg, o romance A cor púrpura retrata a dura vida de Celie, uma mulher negra no sul dos Estados Unidos da primeira metade do século XX. Pobre e praticamente analfabeta, Celie foi abusada, física e psicologicamente, desde a infância pelo padrasto e depois pelo marido. Um universo delicado, no entanto, é construído a partir das cartas que Celie escreve e das experiências de amizade e amor, sobretudo com a inesquecível Shug Avery. Apesar da dramaticidade de seu enredo, A cor púrpura se mostra muito atual e nos faz refletir sobre as relações de amor, ódio e poder, em uma sociedade ainda marcada pelas desigualdades de gêneros, etnias e classes sociais.
NÚMERO DE PÁGINAS: 336
6. As meninas - Lygia Fagundes Telles
SINOPSE: Não foram muitos os escritores que, no auge da ditadura militar no Brasil, abordaram em seus textos temas como a repressão e a tortura e escreveram obras de contestação como As meninas, de Lygia Fagundes Telles. Livro árduo, dolorido e lindo, As meninas relata os conflitos no relacionamento de três jovens que têm entre si um ponto em comum, a solidão, e como pano de fundo os governos militares. Três universitárias compartilham com algumas freiras um pensionato em São Paulo. Ana Clara gosta de um traficante e vive drogada. Lia briga contra o regime, Lorena, filhinha de papai, ajuda as outras duas com dinheiro. Lia se envolve com Miguel, que é preso e trocado por um diplomata. Sem ligar para a política ou as drogas, Lorena se apaixona por um médico casado e pai de cinco filhos. Um enorme espaço separa o universo das pensionistas e seus dramas das religiosas, que se apavoram com a liberdade das três moças. Cada uma das personagens é um poço de conflitos e monólogos interiores que vêm à tona através das confidências íntimas de cada uma e que se ligam à miséria política e cultural da época. O texto de Lygia Fagundes Telles não cai na vulgaridade, não se banaliza apesar do tema. A linguagem é coloquial e expressiva e os diálogos abandonam as conveniências formais. As meninas de Lygia são, afinal, as jovens do nosso tempo, saídas da adolescência e ingressando na plenitude da mocidade. Nada mais atual. Apontada pela crítica como um sucesso absoluto, As meninas é uma obra que resultou do esforço de três anos de trabalho dessa autora perseverante, que valoriza a palavra e mostra, através de seus textos, a luta de todos nós em defesa da liberdade.
NÚMERO DE PÁGINAS: 304
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Até a próxima!